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PRODUTORES DO OESTE DA BAHIA PEDEM AGILIDADE NA LIBERAÇÃO DO BENZOATO DE EMAMECTINA

Publicado em: 14/5/2013

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A Helicoverpa spp. já causou um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão, estácausando perdas em 228 mil hectares de algodão, somente na Bahia, além de prenunciar uma onda de desemprego no Oeste do Estado, caso não tenhamos um programa integrado de combate a esta praga. Os produtores estão preocupados com o avanço da Helicoverpa spp. e com a morosidade para liberação do uso do Benzoato de Emamectina no Brasil. Caso o produto não seja liberado em 20 dias, tudo poderá estar perdido.

O produto, importado, chegará ao município de Luís Eduardo Magalhães até a próxima quarta-feira (15), onde ficará armazenado e com a autorização para o uso sob monitoramento da Adab. Os promotores dos Ministérios Públicos aguardam ainda as recomendações da Anvisa e Inema para assim darem sequência ao processo de aplicação.

Com a liberação do Benzoato de Emamectina, será realizado um projeto-piloto em 10 propriedades do Oeste da Bahia, seguindo diversas regras e cuidados. Essa ação conjunta ocorrerá entre os governos federal e estadual, prefeituras, entidades de classe e produtores. O passo seguinte será a elaboração de um relatório, que servirá como base para a segunda fase de aplicação do produto em todas as propriedades atingidas pela praga, ao longo de 90 dias.

Os detalhes desta ação foram acertados em uma reunião realizada na última sexta-feira (10), em Barreiras, com a participação do secretário Eduardo Salles, promotores do MPE e do Trabalho; do diretor geral e do diretor de Defesa Vegetal da Adab, Paulo Emílio Torres e Armando Sá; produtores e secretários de Agricultura, de Saúde e do Meio Ambiente dos municípios de Barreiras, São Desidério, Luís Eduardo Magalhães, Baianópolis, Formosa do Rio Preto, Riachão das Neves, Correntina, Jaborandi e Cocos. Foram alinhadas ações e definidas regras para a aplicação do Benzoato de Emamectina.

“A presença da Helicoverpa spp. no Oeste da Bahia é uma realidade. Temos trabalhado no combate a praga que já nos causou enormes prejuízos. Não podemos afirmar a existência de bioterrorismo, mas defendemos que é urgente a liberação do Benzoato de Emamectina para garantir o futuro de nossas lavouras e de milhares de postos de trabalho no Oeste baiano”, afirmou Júlio Cézar Busato, presidente da Aiba.

Busato disse ainda que a Bahia pode não ter sido o primeiro foco da Helicoverpa spp.no país, mas a Bahia foi o primeiro a identificar e a alertar outros Estados. “Nosso trabalho de combate a Helicoverpa spp. se tornou referência em todo o país. Fomos buscar ajuda na Austrália, realizamos um fórum sobre a praga, criamos o Grupo de Emergência Fitossanitária e estamos com o apoio ininterrupto de pesquisadores, agrônomos e governos federal e estadual”, disse.
Ascom Aiba

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