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Nilo diz que Rui só deveria fazer reforma após eleição na AL-BA; Otto minimiza tensão na base

Publicado em: 06/1/2017

por Bruno Luiz

Nilo diz que Rui só deveria fazer reforma após eleição na AL-BA; Otto minimiza tensão na base

Foto: Montagem / Bahia Notícias
Na tentativa de obter o troféu de hexacampeão nas eleições para presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Marcelo Nilo (PSL), comandante da Casa pela quinta vez, quer que a reforma administrativa prometida pelo governador Rui Costa seja executada apenas após as eleições na AL-BA. De acordo com Nilo, somente depois do pleito é que o petista deveria pensar em mudanças no secretariado. Concentrado nas articulações para conseguir o sexto mandato, o presidente da Casa, também mandatário do PSL baiano, se disse afastado de eventuais negociações de novos espaços para o partido no rearranjo que deve ser orquestrado por Rui. “Eu estou preocupado com a eleição para a presidência e, por isso, não estou conversando com o governador. Ele só vai fazer qualquer reforma depois da eleição do presidente. Na verdade, essa é minha visão. Não sei como ele vai proceder”, afirmou Nilo em entrevista ao Bahia Notícias. Nesta quinta-feira (5), ele se reuniu com o petista e disse que ele “não vai impor nada” no pleito marcado para 2 de fevereiro. Presidente do PSD na Bahia, o senador Otto Alencar, que tem o correligionário Ângelo Coronel como adversário de Nilo na disputa, minimizou a tensão na base causada por causa da corrida pelo comando da AL-BA. O parlamentar baiano disse também que não vai mais interferir nas eleições. “Eles [candidatos] que se resolvam lá. Meu limite é esse aí, o de apoiar Ângelo, que é do meu partido. Não vejo nenhum problema em ser pessoas da base. É uma disputa comum”, avaliou. Por causa das eleições, Otto já foi alvo de ataques desferidos por Nilo. Recentemente, ao confirmar que seria novamente candidato no legislativo estadual, o social-liberal disse que abriria mão de ser candidato ao Senado em 2018 e creditou a desistência a um complô entre o senador e o vice-governador João Leão (PP).

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