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JOÃO LEÃO REAFIRMA LEALDADE A RUI COSTA

Publicado em: 22/12/2017
 

Vice-governador João Leão

Embora haja um ruído entre o Partido Progressista (PP) e o governador Rui Costa (PT), seus líderes garantem que não há sinais de rompimento da aliança formada em 2014 e que deve ser mantida nas eleições de 2018, quando o petista tentará se reeleger. O vice-governador João Leão voltou a negar em entrevista à Tribuna que existe possibilidade de ele e o PP passarem para o lado do prefeito ACM Neto (DEM), provável adversário do governador. “A chance é zero. Isso não existe isso. Se por acaso o prefeito está querendo me puxar para o lado dele – e eu não estou sabendo disso, ele não tem a mínima condição. Nós do governo do estado queremos ter uma convivência pacífica com a prefeitura de Salvador. Isso é o que queremos para agora. Agora, em 2018, quando começar a eleição, aí vai s ser cada um para seu canto”, afirmou João Leão. O assunto voltou à pauta da política baiana ontem, a partir de entrevista publicada aqui com o vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis (PMDB). Ele afirmou à Tribuna que “existem paqueras recíprocas com o PP e com o PR”. O peemedebista ponderou que “não é nenhuma conversa concreta”, contudo. Crítico antigo da ‘falta de reconhecimento’ por parte do governador, o deputado federal Cacá Leão (articulador do PP com o governo, sobretudo no interior), voltou a reivindicar o ‘reconhecimento’, mas também negou a possibilidade de rompimento com Rui Costa. O deputado disse ao Bocao News que o que atrapalha a relação é a “falta de diálogo” da bancada baiana no Congresso Nacional com o governo do Estado. “Bruno é meu amigo, mas nem vi essa fala. Conversamos muito sobre política nacional, estadual. Mas em nenhum momento ninguém disse ‘vamos caminhar juntos’. Eu não diria que existe insatisfação, mas uma falta de diálogo com o governo, mas isso não é só do PP. Ouço isso de toda a bancada”, afirmou Cacá Leão. O clima teria voltado a ficar tenso após a declaração de Rui na quarta-feira (20) de que ele ‘aposta dez reais’ pela lealdade do PP. Parlamentares mais radicais, como Mário Negromonte Jr., teriam recebido a fala do governador como ‘desrespeitosa’. Do lado do PR, partido que também ‘paquera’ de forma ‘recíproca’ com ACM Neto, segundo o vice Bruno Reis, não é descartada a possibilidade de rompimento. Embora contido, o presidente da legenda na Bahia, deputado federal José Carlos Araújo, disse em entrevista recente à Tribuna que ‘tem que esperar o governador chamar para conversar’.

 

 Tribuna da Bahia

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