JERÔNIMO REAFIRMA SUPERINTENDÊNCIA PARA POVOS TRADICIONAIS E EXPLICA NOMEACLATURA DIFERENTE DA FEDERAL
Publicado em: 16/12/2022O governador eleito da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) confirmou que sua futura gestão terá uma superintendência para povos tradicionais, já previsto na reforma administrativa aprovada pela AssembleiaLe gislativa da Bahia (AL-BA). Ao Bahia Notícias, nesta quinta-feira (15), Jerônimo indicou que a nomenclatura do órgão não terá referência a “povos originários”.
“Aqui é uma superintendência, e não se chama povos originários. Temos as comunidades quilombolas, os ciganos. Então colocar originários seria apenas indígenas e nós combinamos que seria superintendência com status de secretaria porque vai ter peso e vai sim cuidar dessas comunidades”, indicou o governador eleito.
Anteriormente, o governador eleito já havia descartado a criação de uma nova secretaria para povos indígenas para seu mandato. O petista sinalizou que sua equipe iria ajustar um espaço dentro da Secretaria de Igualdade Racial do Governo (reveja aqui).
O petista será o primeiro chefe do executivo estadual autodeclarado indígena da história do Brasil (veja mais). Jerônimo Rodrigues (PT) foi eleito governador da Bahia no segundo turno das eleições de 2022 (relembre mais).
ESPELHANDO O GOVERNO
A possibilidade da criação de uma secretaria com o tema foi cogitada por conta do desejo de Jerônimo em manter a estrutura da gestão estadual baiana alinhada com o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista não descartou a criação de novas pastas ou superintendências (veja aqui).
“Estamos avaliando em função do que o governo da Bahia precisa avançar e modernizar, então tem uma demanda que é nossa, do meu governo, e tem uma demanda que nós vamos alinhar muito com a reforma e com a transição do Lula. Ele está falando que vai criar um ministério para tratar dos povos originários, dos indígenas, então a gente precisa equalizar aqui para que possamos acompanhar e captar recursos e também dirigir uma ação nesse sentido”, comentou Jerônimo à época
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