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EDUARDO CUNHA DIZ QUE JANOT AGIU CONTRA ELE COM “ESPÍRITO PESSOAL”

Publicado em: 12/5/2015

por Daiene Cardoso e Nivaldo Souza | Agência Estado

Eduardo Cunha diz que Janot agiu contra ele com 'espírito pessoal'

Foto: Fábio Pozzebom/Agência Brasil
Ao comentar o depoimento do doleiro Alberto Youssef à CPI da Petrobras nesta segunda-feira (11), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou à carga contra o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Mais cedo, Janot disse que a PGR está conduzindo as investigações da Operação Lava Jato de maneira impessoal. O peemedebista acusou o procurador-geral de criar “constrangimento” para o Supremo Tribunal Federal (STF) para não julgar seu agravo regimental contra o inquérito. “Ele (Janot) agiu comigo sim com espírito pessoal. Ele escolheu a mim para investigar”, insistiu Cunha. O presidente da Câmara disse que o doleiro apenas repetiu o que já havia dito à Justiça Federal. Youssef contou aos membros da CPI da Petrobras que participou de uma operação de pagamento de propina envolvendo o suposto operador do PMDB Fernando Soares, o Fernando Baiano, o delator Júlio Camargo e Cunha. O peemedebista ressalta que o doleiro assume que ouviu a informação de terceiros e que Júlio Camargo não confirmou o relato de Youssef. Em sua avaliação, o depoimento de Youssef foi até favorável porque ele teria dito que Cunha não seria o destinatário do pagamento de suposta propina feita por um policial. “Diferentemente dos outros que têm abertura de inquérito, o meu caso é o único que o procurador pegou uma pessoa falando, não tem a confirmação do outro e pediu a abertura de inquérito. Quando ele (Janot) fala que é impessoal, ele só foi impessoal com os outros, comigo ele foi pessoal”, reclama o peemedebista, que voltou a questionar o arquivamento do inquérito contra o senador Delcídio Amaral (PT-MS). Para o deputado, ao requisitar o recolhimento de provas no centro de informática da Casa, Janot teria agido de forma pessoal e com “afronta” à Câmara para “forçar uma barra”. “O que ele pediu aqui, bastava ele ter mandado de ofício”, afirmou Cunha, dizendo que era impossível destruir os arquivos solicitados pela PGR. “Então ele quer forçar uma prova de um fato ou de um suposto crime que aquele que seria vítima não reconhece que houve o crime, que não houve o fato. Ele está buscando uma forma de forçação de barra”, declarou.

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