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DERROTAR O IMPEACHMENT HOJE É MAIS FÁCIL, DIZ LULA

Publicado em: 14/7/2016
 
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, durante entrevista a uma rádio em Petrolina (PE), que o momento atual está “mais fácil” para derrubar o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no Congresso. Segundo cálculos do petista, o resultado do processo está nas mãos de seis senadores. “Hoje derrotar o impeachment é mais fácil do que antes”, disse Lula à “Rádio Jornal”.
“Antes você tinha uma Câmara incontrolável. Agora Dilma está dependendo de seis votos, são seis senadores que podem mudar o destino do país, devolvendo a Dilma o mandato popular que o povo deu a ela e, portanto, somente o povo poderia tirá-la”.

Um dia antes, na passagem por Juazeiro (BA), Lula aproveitou para criticar o presidente interino, Michel Temer. Segundo o petista, Temer privatiza “porque não sabe governar”. Na ocasião, ele também jogou a culpa da crise política para o deputado Eduardo Cunha (PMDB), que deve enfrentar um processo de cassação. Ele afirmou que “a coisa desandou” desde o ano passado principalmente “porque elegeram um cidadão como presidente da Câmara que se utilizou do cargo para atrapalhar Dilma a governar este país”. Pela noite, durante ato em Petrolina, o ex-presidente fez críticas ao Legislativo, dizendo que o Congresso Nacional “assaltou” o poder da presidente afastada.
As visitas à Bahia e Pernambuco fazem parte de uma sequência de três dias de visitas de Lula a cidades nordestinas, onde ele participa de um atos contra o impeachment da presidente.
‘DISCUSSÕES COM DILMA’
Na entrevista à rádio de Petrolina, o ex-presidente afirmou ainda ter discutido em diversas ocasiões sobre o cenário econômico do Brasil com a presidente afastada, “dizendo o que eu acho que deve ser feito, mas a gente respeita a pessoa que está no mandato, que diz o que quer e como quer”. “O país estava bem arrumadinho com uma taxa de desemprego de 4,3% coisa de primeiro mundo. De repente desandou. Uma mistura de coisas equivocadas na economia, de uma política feita praticamente para tentar evitar que a presidenta governasse, era pauta bomba todo dia dentro da Câmara”, disse.
Tribuna da Bahia

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