A CORRIDA DOS GATOS PARDOS- POR SAMUEL CELESTINO
Publicado em: 20/2/2015Está a chamar atenção, e de tal maneira se espraia junto à população de maneira geral, a enxurrada de nomeações envolvendo nepotismo ou “nepetismo” no governo do estado. Se, no governo Jaques Wagner, a ordem era “aparelhar” com integrantes do PT, agora, no de Rui Costa vê-se um somatório com a presença de parentes e mais parentes de políticos ocupando postos do segundo e terceiro escalões. Como a Bahia tem gerado poucos empregos (aliás, a queda está presente em todo o País, como desemprego marcando ponto) talvez esteja aí a razão do empreguismo desvairado de irmãos, irmãs, filhos, noras, genros, primos e poucas mães. Enfim, da parentada em geral, numa festança que se assemelha à alegria carnavalesca dos apaniguados. A pressão dos políticos sobre os cargos do serviço público para os seus, leva não a competência, mas a incompetência dos nomeados. Vê-se então uma “inútil paisagem” de quem passa a ocupar cargos públicos. Coisa de louco. Antes, havia um ditado para o que agora se observa ressuscitado: “Na corrida para os cofres públicos todos os gatos são pardos”.
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