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TEXTO DO MEC QUE AMPLIA BENEFÍCIOS VAI SER MANTIDA PELO RELATOR NA CÂMARA

Publicado em: 06/7/2022

O deputado Danilo Forte (União-CE), relator da PEC que amplia benefícios e cria voucher para caminhoneiros, afirmou nesta terça-feira (5) que o texto aprovado pelo Senado será mantido em seu parecer para que possa acelerar o pagamento dos auxílios previstos no texto. Estado de emergência também será mantido.

 

De acordo com o texto aprovado no Senado na última quinta-feira (30), o Auxílio Brasil vai ter um aumento de R$ 200, passando assim de R$ 400 para R$ 600. Além disso, dobra o valo do vale-gás e também cria um auxílio de R$ 1 mil para os caminhoneiros (lembre aqui).

 

Segundo relator da proposta na Câmara, o texto pode ser votado ainda esta semana na comissão especial e ser apreciado pelos deputados no Plenário. Caso os parlamentares não votem essa semana, a expectativa da data limite é que seja até o início da semana que vem. Forte acredita que a matéria vai ser aprovada pelos parlamentares com facilidade.

 

Além disso, o parlamentar ainda criticou a oposição por querer postergar a decisão e adiar o pagamento de benefícios a quem mais necessita. “Não acredito que a oposição seja tão mesquinha a ponto de negar os recursos. Precisamos aprovar rapidamente, para o pagamento ser feito já no próximo mês”, disse.

 

OPOSIÇÃO RECUSA ACORDO

Em contrapartida, os partidos da oposição decidiram por não fechar um acordo de procedimento para votação da PEC e defende ainda que mantenha a tramitação do texto aconteça dentro dos prazos originais para que haja um amplo debate sobre o assunto. Para a oposição, a proposta tem caráter meramente eleitoreiro.

 

“A oposição defende o prazo igual das outras PECs. Não houve acordo de procedimento porque entendemos que se trata de um estelionato eleitoral”, afirmou o líder da Minoria, deputado Alencar Santana (PT-SP), que avalia que a PEC é um ‘estelionato eleitoral’.

 

Já o líder do PT, deputado Reginaldo Lopes (MG), afirmou que ninguém é contra atender os mais necessitados, mas destacou que o governo quer usar a consciência dos mais pobres para ‘burlar as leis eleitorais’. “O estado de emergência é uma desonestidade intelectual. […] Eu me recuso a votar um negócio desse, é um absurdo”, criticou.

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