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Presidente do PSC-BA nega pedidos a Cunha e Geddel: ‘Não tenho conhecimento’

Publicado em: 14/1/2017

por Rebeca Menezes

Presidente do PSC-BA nega pedidos a Cunha e Geddel: 'Não tenho conhecimento'

Foto: Reprodução/Blog do Gusmão
O presidente do PSC na Bahia, Eliel Santana, negou nesta sexta-feira (13) que o partido tenha pedido propina para o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), ou o ex-ministro Geddel Vieira Lima. De acordo com o Buzzfeed, a Polícia Federal interceptou mensagens trocadas entre os peemedebistas durante a investigação da Operação Cui Bono?, que apura supostas fraudes na liberação de recursos da Caixa Econômica Federal. Em diálogos realizados em setembro de 2012, o presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo, diria a Cunha que está “muito mal” com o seu pessoal e pede ajuda. “Não é só Bahia, São Paulo também”, reforça. Cunha, porém, deixa a resposta a cargo o ex-ministro. “Desculpa, mas é só Geddel dar ordem que eu resolvo na sexta”, explica. Em conversa com o baiano, o ex-presidente da Câmara explica que o PSC o está “perturbando”. “Mas é melhor soltar algo, eu solto na sexta para aliviar, estão apertados”, explica Cunha. Geddel supostamente responde: “Pra você ter uma ideia, Um cara furou. O que chegou já foi. Tô com a corda no pescoço. Manda 150 para eles”. Para a polícia, a mensagem significa o valor de R$ 150 mil. Em SMSs enviados três dias depois, Cunha cita novamente a Bahia. “O Everaldo pediu para mandar direto para o pessoal aí da Bahia o que você havia autorizado. Posso mandar para você e você avisa a eles?”, questiona. Procurado pelo Bahia Notícias, Eliel Santana negou que tenha conhecimento de qualquer valor recebido à época. “Não vi a reportagem e não tenho conhecimento sobre isso. Em 2012, [nas eleições municipais] nós apoiamos Mário Kertész (PMDB) e no segundo turno [Nelson] Pelegrino (PT)”, justificou. “A Bahia nunca teve esse tipo de comportamento. Nunca conversamos sobre isso [dinheiro] com Cunha nem com Geddel”, garante. Questionado se teve encontro com os peemedebistas na época, Santana explicou que apenas com o baiano. “Com Geddel sim. Era normal, natural, porque ele era o presidente do partido que a gente estava apoiando. Nós sempre tivemos [encontros]. Mas com Cunha, nunca tivemos nenhum tipo de relação”, completou.

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