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PAULO SOUTO SÓ GANHOU EM APENAS 39 MUNICIPIOS

Publicado em: 08/10/2014

Derrotado pela terceira vez consecutiva na Bahia, o candidato ao governo Paulo Souto (DEM) só teve a maioria de votos em 39 dos 417 municípios baianos. Na lista dos 20 maiores colégios eleitorais do estado, o democrata ganhou em apenas seis deles, que são Camaçari, o 4º maior colégio eleitoral; Itabuna (5º); Alagoinhas (10º); Teixeira de Freitas (11º); Porto Seguro (13º) e Eunápolis (16º). Souto perdeu nos três primeiros maiores colégios eleitorais: Salvador, onde votam 1.923.899 eleitores; Feira de Santana, com 387.768 e Vitória da Conquista, onde 224.637 estão habilitados a votar. Dos 39 municípios onde o apadrinhado do prefeito ACM Neto obteve maior número de votos, em 25 deles ele foi considerado muito bem, ganhando com folga. Entre estas cidades que Souto se saiu vitorioso destacam-se Coronel João Sá (77,59%), Itapetinga (70,29%), Buerarema (77,19%), Macarani (72,18%). Em Luís Eduardo Magalhães, Santa Cruz Cabrália e Cairu ele também saiu na frente com mais de 50% dos votos. (Veja abaixo a tabela com a lista dos municípios). No território do Sisal, onde existem 20 municípios, dos quais visitou 15, Paulo Souto chegou a receber apoio dos prefeitos aliados, Ranulfo Gomes, de Cansação; e André Martins, de Retirolândia. Não conseguiu alavancar, mesmo assim. No município de Retirolândia, ele obteve apenas 2.175 votos (28,19%), contra 5.322 (68,97%), de Rui Costa. Já em Cansação, foram 6.861 votos (42,41%) contra os 9.072 de Rui Costa (56,07%). Deputado federal eleito com o maior número de votos na Bahia, Lúcio Vieira Lima (PMDB) acredita, no entanto, que os resultados não foram ruins. Em 2006, Souto teve cerca de 17% dos votos e este ano 40%. Para Lúcio, o crescimento de votos na oposição representa a “sabedoria do povo”. “Acredito que o povo sempre tende a fazer a compensação. Quando ele vota no governo, não quer fortalecer demais. Acho que é maneira de dar uma contrapartida. Um contrapeso”, opina. Para Lúcio, o crescimento da oposição na Assembleia Legislativa e a expressividade na Câmara dos Deputados é um exemplo da força que a oposição vem ganhando.

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