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PAULO GUEDES DIZ QUE REAJUSTE DE 5% PARA SERVIDORES É POSSÍVEL ESTE ANO

Publicado em: 25/5/2022

Apesar de o presidente Jair Bolsonaro (PL) ter recuado na definição do reajuste de 5% aos servidores públicos, na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (25), em Davos, que o aumento é o único possível dentro do Orçamento. O ministro citou especificamente as forças de segurança para dizer que o governo gostaria de gastar mais nesse sentido.

 

Em entrevista a jornalistas no Fórum Econômico Mundial em Davos, no qual representa o Brasil, Guedes disse que Bolsonaro até gostaria de dar o reajuste aos policiais, mas isso seria “visto como aliciamento”. Apesar disso, o presidente continua falando em aumento diferenciado para Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Departamento Penitenciário (Depen), por exemplo.

 

“Você pode até dar alguma coisa, mas esquece o que ficou para trás. Perdas acontecem. Todo mundo perdeu no mundo inteiro. Daqui para frente, é preciso manter? A inflação acumulada neste ano é de 5% até agora. É possível repor o funcionalismo deste ano? Sim, é possível, até 5% dá. É por lei, em ano eleitoral, você só pode dar até a inflação e linear”, explicou o titular da Economia.

 

Segundo a coluna do Igor Gadelha, no Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a decisão do governo federal de conceder reajuste salarial de 5% para todos os servidores públicos federais a partir de julho já havia sido revelada em abril. Ela teria sido tomada numa reunião entre ministros do governo na Casa Civil, pasta comandada pelo senador licenciado Ciro Nogueira. O custo estimado para a medida seria de cerca de R$ 6 bilhões somente em 2022.

 

O Orçamento da União para este ano, porém, só tem reservado para aumento salarial de servidores o valor de R$ 1,7 bilhão. Com isso, a administração pública teria que remanejar recursos de outras áreas para bancar o reajuste linear para todas as categorias do funcionalismo federal.

 

A ideia inicial do governo era direcionar os recursos para agentes da PF, da PRF e do Depen. A equipe econômica, na época, manifestou-se contra a medida, sob o argumento de que a concessão de reajuste poderia gerar pressões de outros setores do funcionalismo.

 

Com a expectativa de que apenas forças policiais recebessem o montante, outras categorias reagiram, o que levou o governo a temer greve geral em pleno ano eleitoral, quando o presidente Jair Bolsonaro tentará mais quatro anos à frente do Planalto.

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