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PÂNICO EM BRASÍLIA E NA AUTRÁLIA – POR SAMUEL CELESTINO

Publicado em: 15/11/2014

JN

A preocupação é total no Palácio do Planalto, mesmo com a presidente Dilma Rousseff na Austrália. Assim também  é o clima no PT. A preocupação agora  é  blindar a presidente que entrará no seu segundo mandato como um zumbi, com representatividade baixa, senão zerada, com pouca credibilidade e com a missão de reerguer o País em crise e tudo o mais que foi feito na Petrobrás, entregue à corrupção mais severa que se tem notícia na história republicana. A comitiva brasileira que participará do G-20 está atônita com o acontecido, porque não esperava que a sétima Operação Lava Jato ocorresse neste final de ano. A rapidez da ação da Polícia Federal prendendo empreiteiros e o ex-diretor da petroleira, Renato Duque, atinge fortemente o legenda governista, PT e, mais uma vez, José Dirceu, que o indicou Duque para o cargo. A situação é complicadíssima para o governo. Neste processo, Lula desapareceu de circulação e nele não se ouve falar.  O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, principalmente com o envolvimento da sua cunhada a serviço dele, atinge fortemente  o partido, muitas vezes mais do que o mensalão, e leva João Vaccari à corda bamba.  As denúncias contra ele, principalmente dos dois principais delatores, Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, dificilmente o afastará de uma punição rigorosa. De tal modo é que o líder do partido na Câmara, Vicentinho, pediu que os envolvidos do partido assumissem as conseqüências para que não recaiam sobre a presidente Dilma as responsabilidades maiores. A situação em Brasília é de pânico nos setores políticos e afins. Na Austrália o clima envolvendo a comitiva brasileira e a presidente de igual modo é pesado e ela provavelmente retornará ao País amanhã.  Enfim, com o envolvimento e a prisão de tantos presidentes de empreiteiras, o pânico se espraiou, como poucas vezes visto. A presidente terá que, num clima pesadíssimo, formar seu novo ministério no qual pretende assegurar vagas para políticos. Nunca, em tempo algum, um chefe de estado no Brasil irá à posse tão fraca como Dilma Rousseff.

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