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‘NÃO É PEC DA TRANSIÇÃO, É PEC DO BOLSA FAMILIA’, DIZ GLEISI HOFFMANN

Publicado em: 11/11/2022

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou nessa sexta-feira (11), que a PEC conhecida como da Transição, será PEC do Bolsa Família. A fala da deputada vem após reunião com o conselho político da transição, formado por 14 partidos., que aconteceu nessa sexta na sede do gabinete de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

 

O conselho político é coordenado pela presidente do PT e é composto por nomes como Eliziane Gama (Cidadania), Juliano Medeiros (PSol), Carlos Siqueira (PSB), Daniel Tourinho (Agir), José Luiz Penna (PV), Guilherme Ítalo (Avante), Antônio Brito (PSD), Felipe Espírito Santo (Pros), Jefferson Coriteac (Solidariedade), Wolney Queiroz (PDT), Wesley Diógenes (Rede), Luciana Santos (PCdoB) e Floriano Pesaro (PSB), coordenador executivo do Gabinete de Transição. O representante do MDB, Renan Calheiros (MDB), não pôde participar por motivos de agenda, segundo sua assessoria.

 

De acordo com Hoffman, a PEC irá tratar somente da excepcionalização dos recursos destinados ao pagamento do Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado de Bolsa Família. “O consenso é de excepcionalizar a totalidade do Bolsa Família. As demais questões serão discutidas no âmbito do Orçamento. A PEC será só para o Bolsa Família”, pontuou Gleisi.

 

O objetivo do futuro governo é garantir a manutenção dos R$ 600 do Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado de Bolsa Família, e mais um adicional de R$ 150 por criança com menos de seis anos. “É uma obrigação, uma responsabilidade que temos, além de ser um entendimento nosso de política pública”, avaliou a presidente nacional do PT.

 

Gleisi explicou que as demais áreas sociais serão discutidas no âmbito do orçamento federal, com pleno diálogo entre os Poderes. “Tenho certeza que o Congresso Nacional vai ter boa vontade, assim como os partidos. Nós vamos entregar o que foi compromissado nesse processo eleitoral”, garantiu, referindo-se ao contrato eleitoral de Lula com mais de 60 milhões de brasileiros, firmado no último dia 30 de outubro.

 

REAÇÃO DO MERCADO

Ainda durante a coletiva, a presidente do PT também falou sobre a reação do mercado com a fala de Lula nesta quinta-feira (11), durante evento com aliados políticos. Hoffmann disse que o mercado não tem com o que se preocupar.

 

“Conhecem como é o Lula e como ele trabalha com as finanças do públicas, a responsabilidade que tem, e também conhece o compromisso social que ele tem”, afirmou Gleisi Hoffmann.

 

A fala de Lula que repercutiu na tarde de quinta, foi a que ele falou que a estabilidade fiscal não pode ser conquistada à custa do sofrimento das pessoas. Para o presidente eleito,  o “mercado fica nervoso à toa”.

 

“Na última semana antes do segundo turno, o auxílio de R$ 600, o reajuste do salário mínimo, o Farmácia Popular, essas foram propostas apresentadas pelos dois candidatos”, lembrou a presidenta do PT. “Podemos dizer, com muita tranqüilidade, que 100% dos eleitores que votaram para presidente aprovaram isso [as medidas]”, afirmou Gleisi.

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