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JOÃO PAULO CUNHA SERÁ ABSOLVIDO NA CÂMARA,PREVÊ VICE

Publicado em: 22/1/2014

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O vice-presidente da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR), previu que a Casa vai rejeitar a cassação do mandato do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 9 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. João Paulo é o único dos quatro deputados envolvidos no escândalo do mensalão ainda em liberdade e no exercício do mandato, embora o presidente do STF, Joaquim Barbosa, tenha rejeitado seus recursos e decidido que ele deve cumprir a pena. “O deputado João Paulo é muito respeitado aqui dentro. Sinto isso quando converso com meus colegas. Ele foi presidente da Câmara e goza de muito prestígio”, afirmou André Vargas. Ele disse ainda ter informações de que João Paulo não vai renunciar e que do lado do PT não haverá nenhuma pressão para que esse ato ocorra. “O João Paulo fez um documento de defesa e distribuiu para todo mundo. Está em condições de se defender”, afirmou o vice-presidente da Câmara. Ele disse ainda que o voto aberto na sessão de cassação, quando esta for feita, poderá sofrer influência da opinião pública. “Não tem dúvidas de que o parlamentar respeita a opinião pública. Mas não há mais uma maioria pressionando pela cassação”, disse. André Vargas afirmou, mais uma vez, que a seu ver o processo do mensalão foi político e que o julgamento se deu em clima de exceção. “Todos foram julgados sem direito a duplo grau de jurisdição”. Para ele, hoje a sociedade brasileira está dividida em relação ao julgamento do mensalão. “Não é mais uma unanimidade, como se pensou antes. Até articulistas de direita já estão escrevendo que o julgamento do mensalão ocorreu de forma errada”. Ele disse que João Paulo quer levantar o debate sobre a possibilidade de estar ao mesmo tempo preso e dar expediente na Câmara. “É um direito dele”, finalizou. O Estadão

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