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IMBASSAHY: ESTÁ PROVADO QUE DILMA E WAGNER APROVARAM COMPRA DE PASADENA

Publicado em: 20/3/2014

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O deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB)

A partir de provocações feitas pelo líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy, desde maio do ano passado, vieram à tona nesta quarta-feira, 19, informações, até então inéditas, de que a presidente Dilma Rousseff votou, em 2006, favoravelmente à compra de 50% da polêmica refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). Na época, Dilma era ministra da Casa Civil e comandava o Conselho de Administração da Petrobrás, do qual o governador Jaques Wagner fazia parte. Documentos obtidos pelo jornal Estado de São Paulo mostram que o governador seguiu a decisão de Dilma e também votou à favor do negócio, que pode ter provocado prejuízo bilionário ao país. Conforme a matéria, ao justificar a decisão, a presidente disse que só apoiou a medida porque recebeu “informações incompletas” de um parecer “técnica e juridicamente falho”. “É no mínimo irresponsável que a presidente de um conselho como o da Petrobrás aprove um medida que envolve um montante tão elevado de recursos, baseada em “informações incompletas” ou pareceres falho`”, avalia Imbassahy.

Fruto de representações encaminhadas pelo líder do PSDB, tanto a Polícia Federal, quanto o Ministério Público Federal do Rio, onde fica a sede da estatal, decidiram investigar o negócio suspeito. Na ocasião, a Petrobrás era presidida por José Sérgio Gabrielli, hoje secretário de Planejamento do governo Wagner. Segundo Imbassahy, os indícios são muito fortes de superfaturamento e evasão de divisas. “Agora não restam dúvidas de que o conselho da Petrobrás autorizou a compra com apoio de Dilma, a presidente do país”, destaca. A empresa brasileira adquiriu,em 2006, 50% da refinaria, por US$ 360 milhões. Um ano antes, a trading belga Astra/Transcor havia comprado a mesma planta de refino por US$ 42,5 milhões. Após briga judicial com a trading, a estatal pagou mais US$ 820 milhões para encerrar o litígio, tornando-se dona da refinaria, por um investimento total de US$1, 18 bi. Ainda de acordo com o jornal, a presidente tenta explicar que o material que embasou sua decisão em 2006, favorável à compra de Pasadena, não trazia justamente a cláusula que obrigaria a Petrobrás a ficar com toda a refinaria. Trata-se da cláusula Put Option, que manda uma das partes da sociedade a comprar a outra em caso de desacordo entre os sócios, o que findou por acontecer. A ata da reunião do Conselho de Administração da Petrobrás, datada de 3 de fevereiro de 2006, mostra a posição unânime do conselho favorável à compra dos primeiros 50% da refinaria, mesmo havendo, à época, questionamentos sobre a planta, já considerada obsoleta. O jornal lembra também que antes de assumir a Casa Civil, Dilma havia sido ministra das Minas e Energia e que enquanto atuou como presidente do conselho nenhuma decisão importante foi tomada sem que ela tivesse sido ouvida antes.

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