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IBOTIRAMA:CINEMA ÀS MARGENS DO VELHO CHICO

Publicado em: 13/2/2013

Texto de Cássia Candra publicado na Revista MUITO-Fonte:son-704x318Interativo News

Não se engane com a cara de menino. No primeiro papo, o cineasta baiano Son Araújo destrói essa imagem com um plano-sequência atordoante. Ideias arrojadas, boas estratégias e projetos que miram o universo das grandes produções mostram por que ele vem sendo apontado como uma das promessas nessa arte.

Aos 28 anos, já tem um longa-metragem experimental (O foco) e curtas impactantes, como Meu pé de manga, que fala de um amor gay no sertão, e Acenderam os céus (pura poesia audiovisual), prontos para circular nos festivais do país.

Entre suas produções recentes está o curta Carrinho de pau, que fala de fé e sonho em meio ao drama da seca. Em 20012, Son foi um dos vencedores do Setorial de Audiovisual (Secult) e terá R$ 100 mil para filmar outro curta, Grãos de arroz.  “É como se fosse meu primeiro filme”. Nessas empreitadas, costuma ter sempre a mãe, Linda Araújo, como fiel roteirista. Autodidata (ele abandonou o curso de cinema da FTC) e acostumado aos enxutos, investe em projetos com imagens digitais e aposta na fotografia e em preciosos insights.

O olhar talentoso, ele cultiva desde moleque, quando Sérgio Rezende montou seu set de filmagem em Ibotirama para filmar Lamarca.

Criado ás margens do Velho Chico, Son resgata da infância as belas imagens de sua ficção existencialista e diz que quer chegar aos 30 rodando seu primeiro “longa nacional”. Mas não se ilude. Para ele, fazer cinema “é se atirar em um abismo”.

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