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EM CARTA, DILMA DIZ QUE IMPEACHMENT É ‘INJUSTO’ E PROPÕE PLEBISCITO POR NOVAS ELEIÇÕES

Publicado em: 16/8/2016

por Bruno Luiz

Em carta, Dilma diz que impeachment é ‘injusto’ e propõe plebiscito por novas eleições

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A presidente afastada Dilma Rousseff afirmou na tarde desta terça-feira (16) que o processo de impeachment contra ela é “frágil e injusto”. Na leitura da “Mensagem ao Senado e ao povo brasileiro”, a petista voltou a dizer que não cometeu crime de responsabilidade e pediu aos senadores, que decidirão ou não pelo seu afastamento definitivo, “que não se faça a injustiça de me condenar por um crime que não cometi”. “Não existe injustiça mais devastadora do que condenar um inocente. À essa altura, todos sabem que não cometi crimes de responsabilidade, que não há crime. Foram atos necessários, atos de governo, semelhantes aos presidentes que me antecederam. Jamais se encontrará em minha vida registro de desonestidade, covardia e traição. Não tenho contas secretas no exterior, nunca desviei recursos do patrimônio público e nunca recebi propina de ninguém”, afirmou Dilma em entrevista coletiva, ao tentar utilizar sua biografia como argumento para se defender da deposição. Na carta, a presidente afastada também disse que, caso volte à Presidência da República, dará “apoio irrestrito” a um plebiscito para antecipação de eleições gerais e reforma política. “Há um esgotamento do sistema política a exigir uma profunda transformação das regras. Darei meu apoio irrestrito à convocação de um plebiscito para consultar a população sobre a antecipação de eleições e reforma política. Estabelecer um novo quadro institucional, moralizar financiamento de campanhas eleitorais, um sistema que dê mais poder aos eleitores. A restauração plena da democracia requer que a população decida qual o melhor caminha para aprimorar o sistema político brasileiro”, declarou a petista. Dilma também confessou haver “erros” no seu segundo mandato sem, no entanto, especificá-los e pediu também um “pacto” para retirar o Brasil da crise política e econômica. “Precisamos de um pacto que fortaleça os valores do estado democrático de direito, soberania, conquistas sociais e crescimento econômica. Amplo diálogo com as forças vivas, diálogo com o Congresso Nacional, diálogo com a sociedade e os movimentos sociais, para que as demandas sejam plenamente respondidas”, propôs.

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