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CIDADES INSCRITAS PEDEM 15.460 PROFISSIONAIS AO GOVERNO

Publicado em: 27/7/2013

Balanço da primeira rodada de inscrições no programa Mais Médicos, divulgado hoje pelo governo, identificou a demanda por 15.460 médicos em 3.511 cidades do país. Em contrapartida, 3.123 médicos finalizaram sua inscrição até ontem.

O prazo para o término da inscrição (com o envio da documentação completa) se encerraria na noite de ontem, mas foi ampliado pelo Ministério da Saúde pelo grande volume de inscrições não finalizadas. Assim, os médicos ainda podem ajustar o cadastro até a noite do próximo domingo.

Os dados apresentados pelo ministro Alexandre Padilha (Saúde) mostram que a prometida sabotagem ao programa pode ter, de fato, ocorrido. Nas duas semanas em que o edital para inscrição no Mais Médicos ficou aberto, mensagens difundidas nas redes sociais orientavam para que médicos se inscrevessem em massa, mas não finalizassem a inscrição, como forma de tumultuar o programa.

Entre as 15.460 inscrições, 8.307 apresentaram inconsistência no número do CRM (Conselho Regional de Medicina) e precisam ser ajustadas até este domingo, segundo Padilha. Nesses casos, o número do CRM não foi informado, ou o número informado não bate com o nome do médico registrado nos conselhos regionais.

Filtros contra a eventual sabotagem também encontraram 1.270 inscrições de médicos que atualmente cursam uma residência médica. Até domingo, esses candidatos deverão informar se pretendem deixar ou não a residência médica. Segundo o próprio ministro, a expectativa é só que uma minoria troque a residência pelo Mais Médicos.

Apesar da pequena proporção de inscrições finalizadas, o ministro da Saúde se empenhou em mostrar animação com o programa.

“Conseguimos, em 15 dias, uma adesão bastante importante. Mais de 3.500 municípios mostraram que faltam médicos na atenção básica e estão acreditando nessa solução concreta que o governo federal busca apresentar”, disse Padilha.
Essa foi a primeira rodada de inscrições. Em 15 de agosto, terá início uma nova rodada de seleções.

O programa foi lançado pela presidente Dilma Rousseff, via medida provisória, em 8 de julho.

O programa tem dois eixos centrais: pretende levar médicos brasileiros e estrangeiros a cidades do interior e a periferias das grandes cidades; e ampliar o curso de medicina, com dois anos extra de serviços prestados no SUS.

Desde então, o Mais Médicos conquistou críticas de médicos, parlamentares e escolas de medicina.

Das 3.511 cidades inscritas, 1.449 são tidas como prioritárias pelo governo (pelo maior grau de vulnerabilidade social). O número significa que houve adesão ao programa de 92% das cidades prioritárias.

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