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Adolescente que matou família adotiva diz não ter arrependimento

Publicado em: 21/5/2024

O adolescente de 16 anos, acusado de matar pai, mãe e irmã, de 57, 50 e também 16 anos, respectivamente, afirmou em depoimento à Polícia Civil que não se arrepende do crime e disse que “faria novamente”.

 

Os homicídios ocorreram na última sexta-feira, 17, dentro da casa em que a família vivia, na Zona Oeste da cidade de São Paulo, onde o jovem permaneceu com os corpos até domingo, quando acionou a Polícia Militar (PM-SP).

De acordo com o boletim de ocorrência, a motivação pelo assassinato seria de que o adolescente estaria com raiva, porque os pais haviam confiscado seu celular e ele não poderia utilizar o aparelho para um trabalho de escola.

Ele diz ainda que sempre teve desentendimentos com os pais, que eram adotivos. Na noite anterior ao crime, o jovem relatou relatou que os pais o teriam chamado de “vagabundos” e tomado o celular.

Ainda segundo o indivíduo, o pai possuía uma arma em casa — pois era Guarda Civil Municipal (GCM) — e ele sabia onde ficava. Antes do crime, ele chegou a testar um disparo com a arma, que acertou o colchão em que os pais dormiam.

Na tarde de sexta, ele esperou o pai chegar em casa após buscar a irmã do adolescente na escola. Na cozinha, ele atirou contra o pai quando estava de costas. A irmã ouviu o barulho do disparo, foi até o local e também foi baleada no rosto. No depoimento, ele afirma que “teve que matar a irmã” porque ela estava no local.

Mesmo tendo matado pai e irmã, o adolescente contou que ainda almoçou no local e foi para academia. Ao retornar, esperou a mãe chegar em casa e a matou assim que ela se deparou com os corpos do marido e da filha. Ele ainda chegou a golpeá-la com uma faca no dia seguinte pois “ainda estava com raiva”.

A arma usada no crime foi encontrada pelos agentes na mesa da sala e estava municiada. A pistola e a munição foram apreendidas. Foi o próprio adolescente quem acionou a polícia e confessou o crime na noite deste domingo.

Os corpos de Isac Tavares Santos, Solange Aparecida Gomes e Letícia Gomes Santos já estavam em decomposição e tinham marcas de tiros quando a polícia chegou ao local.

Ele foi apreendido por homicídio e feminicídio, e o caso foi registrado no 33º DP (Pirituba) como ato infracional de homicídio e feminicídio; ato infracional de posse ou porte ilegal de arma de fogo e ato infracional de vilipêndio a cadáver. Segundo a Secretária de Segurança Pública, ele foi encaminhado para à Fundação Casa.

Fonte: BocãoNews  e Bahia na Net

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