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PRISÃO DE MILTON RIBEIRO REPERCUTE ENTRE PARLAMENTARES

Publicado em: 22/6/2022

Durante sessão plenária desta quarta-feira (22), diversos deputados aproveitaram o momento de discursos para comentarem sobre a prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, por suspeitas de envolvimento em um esquema irregular de liberação de recursos da pasta (lembre aqui).

 

Um dos primeiros a discursar foi o deputado baiano Afonso Florence (PT), que ironizou as falas do presidente Jair Bolsonaro após a saída de Milton Ribeiro do comando do MEC, em março, onde disse que “botava a cara no fogo” pelo ex-ministro preso nesta quarta. “Eu estou trazendo aqui a minha solidariedade ao presidente Bolsonaro: um creme hidratante para proteção das queimaduras que sofrerá”, brincou o deputado. Ao finalizar seu discurso, ele defendeu a abertura da CPI do MEC.

 

A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) também relembrou a fala do presidente da República. “Os caras estavam roubando muito dinheiro da educação, na gestão do Milton Ribeiro, esse mesmo ministro da Educação pelo qual o presidente Bolsonaro dizia que botava a cara no fogo. E deve estar com a cara toda queimada”, ironizou a parlamentar.

 

Diversos deputados também defenderam a tese de que a prisão de Ribeiro é prova de que há corrupção no governo de Jair Bolsonaro. “É corrupção, Bolsonaro, no seu governo! É corrupção na educação, Bolsonaro! É um ministro preso junto com os pastores, fazendo falcatrua, tirando dinheiro das crianças, tirando dinheiro da educação”, declarou o deputado Pedro Uczai (PT-SC).

 

”Bolsonaro mente ao dizer que não há corrupção no seu governo. Não é o governo que é corrupto só, é o Bolsonaro que é corrupto”, acusou o deputado Ivan Valente (Psol-SP).

 

Outros deputados cobraram apurações rigorosas sobre as denúncias citadas e até pediram que o ex-ministro faça delação premiada para detalhar o suposto esquema montado na pasta.

 

Por um outro lado, houve aqueles parlamentares que são aliados do governo e apenas pediram que sejam feitas as investigações necessárias, para que sejam punidas as pessoas certas. “Esse é o nosso desejo porque este governo é diferente do anterior”, defendeu o coordenador da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

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