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‘NUNCA TIVE NENHUMA ILUSÃO COM A DECISÃO DOS TRIBUNAIS’, AFIRMA LULA APÓS CONDENAÇÃO

Publicado em: 24/1/2018

por Guilherme Ferreira

'Nunca tive nenhuma ilusão com a decisão dos tribunais', afirma Lula após condenação

Foto: Reprodução / Facebook

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, na noite desta quarta-feira (24), não esperar um resultado diferente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que mais cedo o condenou a 12 anos e um mês de prisão em regime fechado. Em seu primeiro pronunciamento depois da decisão em segunda instância, ele disse não ter “ilusão” com os tribunais e culpou a imprensa e o Poder Judiciário pela condenação. “Eu, primeiro, nunca tive nenhuma ilusão com a decisão dos tribunais, eu nunca tive nenhuma ilusão com o comportamento dos juízes na questão da Lava Jato, porque houve um pacto entre o Judiciário e a imprensa. Resolveram que era a hora de acabar com o PT”, bradou o ex-presidente durante um ato organizado por aliados dele na Praça da República, na cidade de São Paulo. Organizadores estimam que cerca de 50 mil manifestantes estavam no local durante o pronunciamento. Em sua fala, Lula afirmou que a imprensa e o Poder Judiciário “já não admitiam mais a ascensão social das pessoas” e mencionou projetos sociais promovidos pelo seu governo que estariam perdendo força. O ex-presidente aproveitou a oportunidade para reforçar seu desejo de se candidatar à presidência da República neste ano. “É uma oportunidade de viajar o Brasil e começar a discutir com o povo brasileiro, o que a gente já está tendo e o que a gente pode ter. Agora o que eu estou percebendo é que tudo que eles estão fazendo é para impedir que eu seja candidato na eleição”, declarou Lula. “Agora me deu uma coceirinha. Eu agora quero ser candidato à presidência da República”, confirmou. Durante o discurso, Lula citou personagens históricos como Nelson Mandela e Tiradentes e ainda ironizou a decisão do TRF4. “Se eles me condenaram, me deem pelo menos um apartamento”, brincou. Os três desembargadores votaram de forma unânime pela manutenção da condenação aplicada pelo juiz federal Sérgio Moro em primeira instância, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro (lembre aqui). No entanto, eles optaram pelo aumento da pena, que passou de nove anos e meio para 12 anos e um mês.

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