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NÚMERO 2 DE MARIO FRIAS DEIXA O CARGO PARA SE CANDIDATAR A DEPUTADO

Publicado em: 01/4/2022

Depois de desidratar a Lei Rouanet, diminuindo os cachês dos artistas contratados com verba do mecanismo e dificultando relações perenes de patrocínio, o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, André Porciuncula, deixou a Secretaria Especial da Cultura. Ele vai concorrer a deputado federal pela Bahia, seu estado natal.
Sua exoneração foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União de quinta (31). No Twitter, ele agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro e a Mario Frias, o agora ex-secretário da Cultura, pela confiança e amizade.
A saída de Porciuncula, contudo, não é bom sinal para a classe artística, já que ele deixou em seu lugar Lucas Jordão Cunha, advogado que era seu chefe de gabinete. Cunha já advogou para Alexandre Aleluia, sócio de Porciuncula numa empresa de serviços de portaria, a Alpen Security. Aleluia é vereador pelo DEM em Salvador e amigo de Eduardo Bolsonaro.
Também foram exonerados nesta quinta outros nomes do primeiro escalão da Cultura. O secretário nacional do Audiovisual, Felipe Cruz Pedri, será substituído por Jessyca Hellen Ferreira Paulino, e o secretário nacional de Direitos Autorais, Felipe Carmona Cantera, cede sua cadeira para Jéssica Pinto Lima.
Mais cedo na quinta-feira, quem deixou o cargo foi o secretário Mario Frias, que se lançou como candidato a deputado federal por São Paulo. No seu lugar entrou Hélio Ferraz de Oliveira, que era seu adjunto e com quem Frias viajou para Nova York na polêmica viagem de R$ 39 mil para encontrar um lutador de jiu-jítsu.
As mudanças todas indicam que a pasta da Cultura seguirá com perfil bastante conservador.

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