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MÁRCIO FRANÇA DIZ QUE AÇÃO CONTRA ELE É POLÍTICA E QUE NÃO TEME AMEAÇA

Publicado em: 05/1/2022

O ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) é alvo de uma operação da Polícia Civil nesta quarta (5). Em nota, França, que é pré-candidato ao governo paulista na eleição deste ano, disse que esta é uma operação política. “É lamentável que se comece uma eleição para o Governo de SP com estas cenas de abuso de poder político.”
Segundo nota da SSP (Secretaria de Segurança Pública) paulista, é realizada uma etapa da operação Raio-X, “que apura crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro”. A operação é conduzida em conjunto com o Ministério Público.
Ao todo, 34 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas regiões de Araçatuba, Bauru, Baixada Santista, Campinas, Capital e Presidente Prudente.
Segundo a SSP, as investigações tramitam sob segredo de Justiça e mais detalhes serão preservados para garantir a autonomia do trabalho policial.
Além do ex-governador, seu irmão, o médico Cláudio França, também é alvo da operação. Em dezembro de 2018, às vésperas de deixar o Palácio dos Bandeirantes, o então governador aliviou uma punição administrativa a um diretor regional de saúde, suspeito de ter cometido irregularidades consideradas graves.
No período em que França foi vice-governador, o Instituto Sócrates Guanaes, uma entidade sem fins lucrativos ligada a Cláudio França, foi contratada pelo estado para administrar os hospitais regionais de Itanhaém e de Registro.
O contrato do hospital de Itanhaém, de R$ 290,7 milhões, foi assinado em junho de 2017 por um período de cinco anos. Em 2018, Cláudio foi nomeado assessor técnico do hospital.
O contrato do hospital de Registro, de R$ 539,4 milhões, é de 4 abril de 2018 e também válido por cinco anos. Ambas as contratações foram realizadas sem licitação, diz o jornal.
Leia a íntegra da nota de Márcio França:
“Começaram as eleições 2022. 1ª Operação Política.
Não há outro nome para uma trapalhada, por falsas alegações, que determinadas ‘autoridades’, com ‘medo de perder as eleições’, tenham produzido os fatos ocorridos nesta manhã em minha casa.
Toda operação policial tem nome!
Essa é uma operação política e não policial.
Ela é, evidentemente, de cunho político eleitoral.
Não tenho ou tive qualquer relação comercial ou advocatícia com as pessoas jurídicas e físicas que são alvo da investigação.
É lamentável que se comece uma eleição para o Governo de SP com estas cenas de abuso de poder político.
Já venho há tempos alertando que um grupo criminoso em SP tenta me impedir de expressar a verdade. Sabem que não compactuo com eles, que querem tomar conta do Estado de SP. Se depender de mim, não vão conseguir.
Eu não sou alvo de nenhuma operação, pois sou advogado particular, não tenho relações nem vínculo com serviços públicos. Não tenho relação com a área médica ou de saúde.
Tenho 40 anos de vida pública, não respondo a nenhum processo criminal.
Só deixarei de ser governador de SP se o povo paulista não quiser.
Não tenho medo de ameaças ou de chantagem. Em 40 anos de vida pública, já fui muitas vezes difamado e injustiçado, nunca condenado.
Aliás, já enfrentei adversários muito mais qualificados. Não vão ser os meus atuais concorrentes, notórios mentirosos, que me farão recuar.”

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