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MAIS MÉDICOS:PINHEIRO DEFENDE TAMBÉM MAIS RECURSOS,INFRAESTRUTURA E TECNOLOGIA PARA A SAÚDE

Publicado em: 18/10/2013

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O senador Walter Pinheiro ( PT/BA) destacou, na tarde desta quinta-feira (17), em discurso no Plenário do Senado, a importância das ações que devem ser priorizadas para garantir maior atenção à saúde dos cidadãos brasileiros, além da aprovação ontem (16) da medida provisória (MP 621/2013) que criou o Programa Mais Médicos, que permite a contratação de médicos estrangeiros e brasileiros formados no exterior para atuar em áreas pobres e remotas.

Para Pinheiro, além da importante medida que amplia o número de médicos e a presença dos profissionais, é necessário priorizar mais recursos, infraestrutura e novas tecnologias para a saúde. Para ele, o primeiro passo é aprovar a PEC do Orçamento Impositivo, que destina parte das emendas individuais para ações e serviços públicos de saúde. Outro ponto ressaltado pelo senador baiano é a valorização dos profissionais do setor de saúde.

“O fato de incluir mais recursos para a saúde no Orçamento Impositivo é a oportunidade de consagrar com mais recursos para a saúde. Conquistamos o Mais Médicos no dia de ontem, mas precisamos conquistar mais recursos e mais infraestrutura. Sabemos que é importante essa sensação de até ter um profissional de saúde numa localidade. Agora vai demandar mais recursos, com a demanda de novos exames, novas instalações, por exemplo”, argumentou Pinheiro.

ACS e Fiocruz – No caminho de ampliar os serviços de saúde, Pinheiro destacou um ponto crucial: a valorização dos profissionais do setor de saúde. E deu destaque especial para os serviços já prestados pelos agentes comunitários de saúde (ACS) e explicou novas ações que podem ocorrer, com o auxílio da tecnologia.

“Os agentes comunitários são importantes agregadores no sentido de levar o benefício do atendimento à saúde, mas também são muito importantes para a ampliação dos serviços aos cidadãos e aos profissionais da área. Eles detém informações que, se coletadas e reunidas de maneira sistematizada e processadas com o auxilio da tecnologia, poderiam auxiliar em casos de diagnósticos e levantamentos do sistema de saúde no Brasil”, defendeu Pinheiro.

Pinheiro registrou ainda que, desde 2004, vem trabalhando num projeto idealizado por ele, com o apoio da Fiocruz, de coleta de dados por meio dos agentes de saúde, que começará a ser implantado na Bahia e poderá se estender para outros estados do país. “A Fiocruz abraçou o projeto. Nós vamos começar lá com experiência-piloto na Bahia, e espero colocar essa experiência para rodar junto ao Ministério da Saúde no Brasil inteiro”, disse.

Segundo ele, trata-se de um sistema de coleta e alimentação de base dados a partir do trabalho do agente comunitário. “Esse agente comunitário pode dialogar com a família e não só coletar os dados, mas levar, usando tecnologia, informações para essas famílias, para que esses dados sejam processados, para que esse dados sejam utilizados, para que esse dados alimentem um plano de trabalho na saúde e que isso possa chegar ao prontuário. Mais médicos com prontuários, com mais serviços, com mais exame, com mais tecnologia, aí, efetivamente, a gente vai ter mais saúde. Portanto é esse desafio. E isso é possível fazer”, adiantou.

O senador explicou ainda que, com mais de cinco mil municípios no Brasil e um número de mais de 300 mil agentes de saúde, só por meio de um sistema informatizado é possível alimentar, com a coleta digitalizada de dados, um sistema que será carregado com inúmeras informações em benefícios do sistema de saúde.

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