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LAPA: REELEITO E SEM OPOSIÇÃO, PREFEITO EURES RIBEIRO QUER SER PRESIDENTE DA UPB

Publicado em: 09/11/2016

eures

Reeleito com quase 80% dos votos válidos, o prefeito de Bom Jesus da Lapa, na região do Velho Chico, Eures Ribeiro (PSD), se apresenta como postulante ao comando da União dos Municípios da Bahia (UPB), ainda em fase de especulações. O pleito que vai escolher o sucessor ou sucessora de Maria Quitéria (PSB) deve ocorrer entre o final de janeiro e o começo de fevereiro de 2017. Para Ribeiro, as credenciais favoráveis à indicação são a votação obtida em 2 de outubro, aliada à forma de gerir a cidade. No entanto, espera que o nome dele seja aprovado em consenso. “Se houver o consentimento do partido, do senador Otto Alencar, se houver vontade e unificação, não vejo como tirar o nome do páreo. Agora, se tiver outro candidato com condições melhores e tiver melhor gestão que a minha, darei lugar a um colega. Não tenho vaidade para isso”, disse ao Bahia Notícias. Em Bom Jesus da Lapa, Ribeiro conseguiu eleger todos os 15 vereadores que farão parte da Câmara na próxima gestão, e governará teoricamente sem oposição. “Eu trago uma gestão que ficou marcada na Bahia pela aprovação, até maior que a alcançada pelo prefeito de Salvador [ACM Neto]”, afirma ao acrescentar que influiu “diretamente” também na eleição de outros prefeitos da região. Eures promete terminar a gestão 2016 com cerca de R$ 10 milhões. O fato se deve, segundo ele, a uma gestão centralizada e austera.  “Prefeito tem de governar. Não deixar que um bocado de gente governe. Na minha gestão, que é centralizada com diálogo, nenhum secretário tem autonomia para gastar R$ 1 sem a minha aprovação.

Infelizmente, as pessoas botaram na cabeça que o dinheiro público não tem dono, e se você não centraliza, os secretários pedem um pouquinho aqui, um pouquinho ali e de repente você vai responder por muita coisa que nem fez”, argumentou. Para o gestor, nem mesmo a aprovação da PEC 241, que limita gastos em até 20 anos, inviabiliza as administrações. “O orçamento já está enxuto, e é possível cortar mais. Sempre há condição de cortar. Agora, tem de cortar na classe política, não deixando faltar o remédio para o pobre ou não pagando o professor”, declarou.

Bahianoticias

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