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Governador interino do RJ recebe ligação de Flávio Bolsonaro e comemora ‘diálogo’

Publicado em: 01/9/2020

por Matheus Caldas

Governador interino do RJ recebe ligação de Flávio Bolsonaro e comemora 'diálogo'

Foto: Carlos Magno / Diário do Rio

Governador em exercício do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PSC) afirmou nesta segunda-feira (31), no Twitter, ter recebido uma ligação do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). O filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), segundo Castro, ofereceu ajuda à gestão fluminense.

 

“Recebi agora há pouco uma ligação do senador @FlavioBolsonaro, que se colocou à disposição para ajudar o Estado do Rio de Janeiro na renovação do Regime de Recuperação Fiscal. Diálogo! Todos pelo Rio!”, postou, em tom de comemoração.

 

O atual gestor assumiu interinamente o governo do Rio após o afastamento de Wilson Witzel (PSC) do cargo, determinado na última sexta-feira (28) pelo ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por conta de supostas irregularidades na saúde do estado (leia mais aqui).

 

Vale ressaltar que Castro também foi alvo do mandado de busca e apreensão que culminou com o afastamento de Witzel e com a prisão de Pastor Everaldo, presidente do PSC; Lucas Tristão, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico do estado; e Sebastião Gothardo Netto, médico e ex-prefeito de Volta Redonda, que, inclusive, estaria por trás da Associação de Proteção à Maternidade e a Infância de Mutuípe (Apmim), organização social vinda do Vale do Jiquiriçá, no interior da Bahia. A Organização Social foi escolhida para operar o Hospital Zilda Arns, em Volta Redonda/RJ, num contrato questionado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) (leia mais aqui).

 

Apesar de ter sido alvo na operação, foi permitido que Castro assumisse o cargo no Executivo fluminense. 

 

APROXIMAÇÃO COM CLÃ BOLSONARO
De acordo com o jornal Correio Braziliense, Castro já flertava relações com a família Bolsonaro mesmo antes do afastamento de Witzel, que, apesar de ser atualmente desafeto do presidente da República, foi apoiado por ele na eleição para o governo do Rio.

 

A publicação informou que, um dia antes da operação Tris in Idem, o governador interino do Rio foi a Brasília para se encontrar com aliados de Bolsonaro.

 

Ainda de acordo com o jornal O Globo, Castro avalia deixar o PSC para mostrar que “está acima de questões partidárias”. Sondado por sete partidos, como DEM e PSL, contudo, ele não planeja se filiar a nenhuma legenda nos próximos meses.

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