EM MUQUÉM, A BAHIA COMEÇA A VIRAR O JOGO NO AÇÚCAR E NO ÁLCOOL-POR LEVI VASCONCELOS
Publicado em: 04/2/2019João Leão, o vice-governador, assume sexta a Secretaria de Desenvolvimento Econnômico (SDE), a sua nova missão no governo. E por que não quis ficar na Secretaria do Planejamento (Seplan), onde imperou no primeiro mandato de Rui Costa?
— A Seplan com Walter Pinheiro está em boas mãos. Agora vou executar o que planejamos lá.
Ele diz que já começa com um foco bastante definido. A Bahia só produz 10% do açúcar que consome e 11,3% do álcool. Para virar o jogo, quer instalar ao longo do São Francisco, nas cercanias de Barra, Xique-Xique e adjacências, 11 usinas de açúcar e álcool, a primeira delas em Muquém do São Francisco, cuja instalação começa esta semana, com o detalhe: os investidores baianos estão comprando usinas desativadas no Nordeste.
— Uma nova custa R$ 180 milhões. Uma usada, R$ 18 milhões. Vamos processar em Muquém 1,7 milhão de toneladas de cana por ano, mais 150 mil de milho e sorgo. Hoje temos que comprar álcool em São Paulo. Sai bem mais caro.
Incentivos — Leão diz que o governo baiano dividiu a Bahia em 27 territórios de identidade e dá incentivos para as áreas mais pobres.
— Imagine que só com o bagaço da cana, sorgo e milho produziremos a ração para alimentar 25 mil bois por ano. As usinas resolvem o problema de lá, gerando empregos, e o dos baianos, barateando açúcar, álcool e ração.
Extraído do A TARDE
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