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“DILMA QUER A PRESIDÊNCIA DA CÂMARA PARA EVITAR O IMPEACHMENT” DIZ EX-GOVERNADOR DE SÃO PAULO

Publicado em: 15/1/2015

Presidenta Dilma Rousseff (PT)

O ex-governador de São Paulo Alberto Goldman, vice-presidente nacional do PSDB, afirmou em entrevista exclusiva ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) começou este segundo mandato montando uma estrutura de poder de forma a evitar um processo de impeachment. Segundo ele, a petista quer fazer a Presidência da Câmara dos Deputados, porta de entrada de um pedido do gênero, e montou sua estrutura de governo com essa prioridade. Indagado se o PSDB já trabalha com essa perspectiva, Goldman foi cauteloso. “Falo de impeachment com a tranquilidade de uma matéria que faz parte da Constituição, nada fora da lei, é tudo dentro da lei. Fora da lei nós não fazemos e não queremos absolutamente nada, mas dentro da lei queremos usar todos os instrumentos para avançar e, eventualmente, mudar o governo deste País. E complementa que hoje “ainda não há base” para entrar com um pedido deste tipo. Apesar da cautela, o ex-governador disse que a presidente sabe do sentimento crescente de insatisfação da população, sobretudo com os rumos da economia. “O desgaste dela é muito forte e ela sabe que ganhou as eleições em condições excepcionais, sem os votos do Brasil produtivo. Se for mantido este sentimento da população e se a sua política econômica não tiver resultado a curto prazo, ela poderá ser submetida a um eventual processo de impeachment, então o governo foi montado para evitar esse risco.” E complementa: “A vitória de Dilma não ocorreu por fraude, mas por farsa, pois (PT) fez a população acreditar que poderia ter perdido os benefícios dos programas sociais caso ela não ganhasse as eleições.” Segundo Goldman, justamente para não correr o risco de um cenário ainda mais deteriorado na economia é que a presidente escalou o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para anunciar as tais medidas impopulares que o governo precisa implantar para corrigir o seu rumo. “Até parece que é o Levy quem faz tudo e ela não comanda tudo isso”, diz, emendando que o novo titular da Fazenda poderia também ter um papel de destaque na Esplanada dos Ministérios, caso o PSDB conquistasse a Presidência da República.

Elizabeth Lopes e Pedro Venceslau, Agência Estado

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