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CANDIDATURA DE LÍDICE GANHA FORÇA COM “EFEITO MARINA” DIZ JÚLIO ROCA;”DISPUTA COM PT É NATURAL”

Publicado em: 12/10/2013

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A frase “um partido dentro de outro partido” é vista como a melhor definição para a adesão em todo o país dos membros da legenda Rede Sustentabilidade ao PSB, após a filiação da ex-senadora Marina Silva ao grupo socialista. Sem aval do Tribunal Superior Eleitoral para ser oficializado eleitoralmente, o partido a Rede indicou para todos os pré-candidatos a filiação a sigla-irmã, mantendo as propostas e a ideologia da legenda de Marina. Aqui na Bahia não foi diferente e todos os nomes que pretendem se candidatar em 2014 viraram socialistas, partido presidido no estado pela senadora Lídice da Mata.O dirigente estadual da Rede, Júlio Rocha, relatou que a aproximação tem sido “tranquila” e adiantou que, após duas reuniões com a congressista, ficou agendado para a próxima semana um encontro entre as executivas dos dois grupos. “Foi um convite dela [Lídice] e uma proximidade generosa e simpática, para [que ela possa] conhecer melhor a Rede, os pressupostos e as propostas. Foram conversas interessantes. Não temos na Bahia nenhuma restrição à aproximação com o PSB. Constituímos uma comissão para dialogar com o PSB, pois entendemos que é importante construir um programa que atenda as perspectivas de sustentabilidade, de economia verde e as questões ambientais. Queremos contribuir para o processo de um projeto para a Bahia”, explicou. Como era de se esperar, as conversas também tiveram como foco a eleição do ano que vem, onde foi confirmado por Lídice que o PSB quer disputar a caneta do governador Jaques Wagner (PT).

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Na avaliação de Júlio Rocha, a senadora ficou mais forte com a adesão da Rede. “Avaliamos que a candidatura de Lídice representa um campo de forças pela esquerda e com a chegada da Rede, sem sombra de dúvida, pode ser impulsionada pelo efeito Marina. Isso é indiscutível. É importante também ressaltar que Lídice tem luz e historia própria. Entendemos que é uma candidata qualificada e uma opção pela esquerda”, resumiu. Questionado sobre o lado em que estará a dupla PSB-Rede em 2014 – cenário que na avaliação dos petistas terá Lídice candidata “quase” de oposição – Rocha não escondeu que o ambiente mudou com a parceria entre o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, e Marina Silva. No entanto, o dirigente mantém cautela, lembrando que a socialista também “puxa o partido nacionalmente para a esquerda”. “O PSB participou da eleição e nós entendemos que esse é um tema que precisamos dialogar. […] Em breve deve sair o candidato do partido do governador e é melhor esperar o quadro para definir a situação. Reconheço o caráter legitimo do PSB de participar do governo Wagner, mas esse novo cenário determina um rearranjo de forças. Estou constatando que a posição do PSB pode ser tomada em virtude da correlação do campo político posto nos próximos dias”, avaliou o integrante da Rede, que garantiu um entendimento da legenda sobre a “legitimidade da candidatura de Lídice”. Rocha também concordou que a disputa contra o PT “é natural”, assim como a criação de um palanque para a dupla Marina e Campos. A intenção da Rede é participar da chapa majoritária e conversar com outros partidos da esquerda, inclusive integrantes da base de Wagner. No domingo (13), deve ser marcada a data da viagem que Marina e Campos farão para Salvador, prevista para acontecer ainda este mês.Bahia Noticias

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