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Campanha quer ajudar família de jovem internado há 3 anos com raiva humana

Publicado em: 04/2/2021
Campanha quer ajudar família de jovem internado há 3 anos com raiva humana

Foto: Reprodução/arquivo Pessoal

Mateus dos Santos da Silva tem 17 anos e há três está internado em uma UTI de Manaus por ter contraído raiva humana. A família, apesar das dificuldades financeiras, que foram aprofundadas com a pandemia, tenta levar o jovem para casa. Atualmente, Mateus está em estado vegetativo, é alimentado por sonda e não se sabe se seus poucos movimentos de braços são voluntários.

 

Para ajudar a família, um grupo de amigos iniciou uma campanha de arrecadação e doações podem ser direcionadas para a mãe do jovem, Débora Souza dos Santos, por meio do PIX CPF: 988.716.172-15.

Também por conta da raiva humana, Mateus perdeu dois irmãos, com idades de 17 e 10 anos, também em 2017, quando foi internado. A transmissão da doença ocorreu por ataques de morcegos à residência da família, às margens do Rio Unini, entre as cidades de Barcelos e Novo Airão.

 

Ao menos 250 pessoas, 36% da população local, com 700 habitantes em nove comunidades tradicionais, foram mordidas pelos morcegos hematófagos, diz reportagem do Estadão ao relatar detalhamento o caso.

 

Mateus e os irmãos, Lucas e Miriã, foram mordidos, cada um, vinte vezes, de acordo com a pesquisadora da ONG Instituto Internacional de Educação do Brasil, Satya Caldenhof, que mora em Manaus há 15 anos. Ela acompanhou de perto as dores da família e está à frente na campanha para doações.

 

“Na época, veio um especialista em morcegos e contou que eles são sedentários, fazem um ninho e escolhem uma só presa. Então, eles escolheram a casa da família do senhor Levi, que teve dez ou 15 ataques. Só que, ao longo da vida, o senhor Levi levou mais de cem mordidas e achava que isso era normal. Ninguém falou para ele que era gravíssimo”, disse.

 

A mãe de Mateus trabalha como merendeira e o pai, Levi Castro da Silva, consegue o sustento na roça. Quando precisa ficar em Manaus para acompanhar o filho no hospital, Levi não consegue trabalhar, chegando a vender balas na rua.

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