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CALAMIDADE EM LUÍS EDUARDO: CULPA NÃO FOI DAS CHUVAS

Publicado em: 13/2/2017

Casas inundadas, paredes rachadas, famílias inteiras desalojadas, afundamento de asfalto, alagamentos por toda parte, trânsito caótico. Esta é a situação de Luís Eduardo Magalhães neste sábado (11), depois das fortes chuvas que caíram sobre o município ontem.

Culpa das chuvas? Não. A chuva é muito benvinda: molha as lavouras, enchendo de esperança os produtores da região, sinalizando que vem por aí uma safra gorda, que deve devolver ao município destaque nacional no agronegócio. As chuvas também alegram os ambientalistas que enxergam a chance de recuperação dos rios que sofrem com a estiagem.
Os rios, eis o ponto culminante da questão, mais especificamente o Rio dos Cachorros.
O Rio dos Cachorros corta a cidade a partir da parte mais alta. Seu leito deveria estar guardado em área de preservação ambiental. Deveria.
Ocorre que a gestão anterior autorizou a construção do loteamento Campos Elísios no leito do rio, descumprindo a determinação das autoridades competentes, que embargaram a obra, justificando que a área era de proteção ambiental e que deveria ser respeitado o limite de 50 (cinquenta) metros das margens do rio para qualquer tipo de intervenção (vide documento digitalizado).
Graças à construção do loteamento, o rio foi assoreado, represado, aterrado em diversos pontos e seu curso foi impedido de maneira criminosa, irresponsável e inconsequente. Em decorrência da ação, suas águas, sem vazão adequada, transbordaram inundando casas, ruas e avenidas.
Em uma ação rápida e conjunta das Secretarias de Infraestrutura, Segurança Pública e Meio Ambiente, por ordem do Prefeito Oziel Oliveira, o curso do Rio dos Cachorros foi reaberto. As máquinas e trabalhadores escavaram ruas asfaltadas sobre seu leito e o que se viu foi uma enorme enxurrada, com as águas retomando seu lugar. O trabalho que entrou pela madrugada, foi documentado e acompanhado de perto pelo prefeito e seus secretários.
Imediatamente após a ação, o volume de água foi baixando em toda a cidade e os estragos foram aparecendo. Pela manhã, prefeito, secretários e técnicos da prefeitura faziam a avaliação dos danos, relacionando as perdas e deslocando famílias das áreas de risco.
A Secretaria de Ação Social e Economia Solidária e a da Saúde também se juntaram na força tarefa e estão trabalhando a fim de garantir o bem estar dos cidadãos que moram nas áreas afetadas.
Agora é hora de reparar os estragos: casas destruídas, estruturas rachadas, móveis e eletrodomésticos perdidos, famílias sem saber direito o que fazer. Nossa equipe de governo segue trabalhando sem se abater pelo cansaço, relacionando as perdas, deslocando famílias ameaçadas pelo perigo, isolando áreas de risco, abrindo acessos difíceis e executando toda ordem de ações para recuperar o que foi perdido. Os responsáveis vão pagar por tudo isso, eu garanto. Vamos reconstruir o que foi danificado de forma responsável, respeitando o meio ambiente e zelando pelas pessoas.” Declarou o Prefeito, Oziel Oliveira.
A sensação de pânico gerada pelo evento e a falta de acesso às informações por parte de alguns munícipes, fez circular em grupos de whatsapp a notícia inverídica de que havia locais de isolamento nas proximidades do leito do rio, fato esclarecido pelo Secretário de Segurança Pública, Daniel Alvares:
A abertura do curso do rio foi planejada de forma a não impedir o acesso dos moradores dos bairros próximos às suas casas. No Jardim Alvorada foram abertos acessos alternativos. Nosso gestor deliberou extremo cuidado com as pessoas, a ordem foi que o trabalho não criasse dificuldades e sim, conforto para a população que sofria com os alagamentos.” Declarou.
Os moradores também usam as redes sociais para desmentir o boato:
Moro no Jardim Alvorada e não estou isolado! Temos ainda duas vias de acesso, uma asfaltada (Avenida Jatobá /Kichiro Murata) e outra sem asfalto (Avenida Antônio Carlos Magalhães). Quem quer se deslocar para o Centro é só seguir pela Jatobá e pegar o desvio asfaltado pelo loteamento Cidade Alta. Além disso, a mudança de rota não altera em quase nada a distância do percurso.” Afirmou Jota Alves, através das redes sociais.
Ascom. P.M.L.E.M

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