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BERZOINI É A PRINCIPAL FACE DO PT NO PRÓXIMO GOVERNO DILMA

Publicado em: 25/12/2014

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Indicação de Ricardo Berzoini para o ministério das Comunicações, dada como certa em Brasília, confirma, para os petistas, a importância da democratização da mídia no segundo mandato, afirma Paulo Moreira Leite, em nova coluna; “Hoje ministro de Relações Institucionais, Berzoni é um partidário assumido da democratização dos meios de comunicação”, escreve o jornalista, sobre a “bandeira histórica” da legenda, cujo projeto deve ser pauta de debate nos próximos anos do governo da presidente Dilma Rousseff.

 

247 – A indicação de Ricardo Berzoini para o ministério das Comunicações, dada como certa em Brasília, é vista como o principal rosto do PT na Esplanada e confirma a importância da democratização da mídia no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, escreve Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília.

Hoje ministro de Relações Institucionais, Berzoni é um partidário assumido da democratização dos meios de comunicação. Bandeira histórica do Partido, a democratização ganhou corpo nas fileiras do PT e junto a camadas muito mais amplas da sociedade depois da campanha de 2014, quando vários indicadores demonstraram que os principais grupos de mídia atuaram abertamente para favorecer os adversários de Dilma”, diz trecho do artigo do jornalista.

Segundo ele, “entre os dirigentes do PT, onde este assunto é discutido com frequência e no detalhe, a indicação de Berzoini é vista como um sinal da importância que Dilma Rousseff irá atribuir a essa questão durante o segundo mandato, numa mudança em relação ao que se passou entre 2011-2015, quando o assunto ficou na geladeira política dos temas que não eram falados nem discutidos”.

Há certeza, diz Paulo Moreira Leite, de que qualquer avanço irá envolver disputas duríssimas, a começar pela oposição dos principais grupos de comunicação à maioria das mudanças. O colunista lembra que “as principais empresas de comunicação possuem uma numerosa bancada de apoio no Congresso” e também contam com dezenas de parlamentares que possuem concessões de rádio e TV que “funcionam como currais eleitorais — e não têm a menor disposição de fazer qualquer concessão em posição de confortável monopólio”.

PML ressalta que “não se faz ideia, hoje, de qual será a linha do governo Dilma no debate sobre a democratização dos meios de comunicação”, que deve ser aberto em 2015, como adiantou a presidente. Mas ele tem uma previsão:

A postura geral do governo Dilma em questões de natureza semelhante sugere que o debate pode vir a ser encaminhado a partir de uma estratégia parecida com aquela que se seguiu na ‘reforma política’. Após os protestos de junho de 2013, Dilma jogou o assunto para o debate entre o conjunto da população brasileira, permitindo uma discussão no conjunto sociedade. É dali, particularmente, que o Planalto espera apoio.

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