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ADVOGADO DE FORMOSA DO RIO PRETO QUE CRITICOU ELIANA CALMON, JÁ FOI INVESTIGADO POR SUPOSTA PRÁTICA DE GRILAGEM

Publicado em: 08/1/2019

Do Bahia Notícias

O advogado Domingo Bispo, que declarou que a ex-ministra Eliana Calmon estava totalmente equivocada sobre o caso de grilagem de terras no oeste baiano, já foi apontado como grileiro pela Polícia Federal, na década de 1980. De acordo com uma reportagem publicada pelo jornal Correio Braziliense, em 4 de junho de 1989, foi realizada uma investigação sigilosa pela Polícia Federal que indicou a existência de três quadrilhas diferentes de grileiros que atuavam em Barreiras, Santa Rita de Cássia e Formosa do Rio Preto.

 

Segundo a publicação, o advogado, na época, dispunha de pistoleiros para consumar a invasão e expulsão dos proprietários. Em recente declaração, Eliana Calmon, que agora atua como advogada, reconheceu que o autor José Valter Dias vinha sofrendo com a eternização da demanda em virtude de grilagem processual. Os grileiros utilizavam de expedientes e artimanhas processuais para permanecer na posse de forma indevida por quase 30 anos de duração do processo.

 

A sentença delimita que tecnicamente, por se tratar de ação possessória onde discute-se exclusivamente a posse, deve-se analisar todo o contexto inclusive o atual e verifica-se que, após a venda de áreas para mais de uma centena de pessoas, grande parte dos adquirentes procuraram o José Valter Dias e a esposa para a formalização de acordo em relação à posse, deixando evidenciado neste comportamento que os referidos autores a detinham de fato e são reconhecidos como o verdadeiros possuidores das áreas.

 

A Justiça já reconheceu que José Valter Dias é o verdadeiro dono das terras, através de um processo que tramitou de forma regular e transitou em julgado, enquanto pesa contra os réus o uso da força, da ameaça, da violência e da fraude em processual judicial, utilizando-se de inventário fraudulento com certidão de óbito falsificada e de meios escusos para a tomada da área.

 

Os grileiros ainda foram condenados a indenizar José Valter Dias e esposa por todo o prejuízo que tiveram, por restarem impedidos, de forma truculenta e clandestina, de explorar a Fazenda São José. Em abril de 2017, foi firmado um acordo com cerca de 400 possuidores para pacificar a questão 

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