WALTER PINHEIRO TENTA FAZER POLÍTICA DE EXCELÊNCIA. SE DER CERTO, BOM PARA TODOS
Publicado em: 10/7/2018Pinheiro vislumbrou o exemplo do Ceará. Dos 100 melhores classificados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 33 estão lá, tendo à frente Sobral
Frase da vez
“Nem sempre funciona, mas se você não tentar, nem sempre vira nunca”
Aldo Novak, jornalista paulista especializado em ficção científica (1962)
Foto: Manu Dias/ GOVBA
Ao contrário da colega Lídice da Mata (PSB), que sobrou na chapa governamental e vai para deputada federal, ao lado de quem se elegeu senador em 2010, Walter Pinheiro, hoje na Secretaria de Educação do Estado, preferiu seguir outro rumo:
— Desisti do parlamento.
Interpretando: do parlamento sim, da política, não. Se pintar a chance num cargo executivo, tudo bem. Se não, volta ao ofício original, o de técnico em telecomunicações (ele era da Telebahia).
Jogando alto
Pinheiro vislumbrou o exemplo do Ceará. Dos 100 melhores classificados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 33 estão lá, tendo à frente Sobral. Quer fazer a mesma coisa aqui.
A chave do enigma é uma interconexão entre as universidades públicas e escolas idem, com professores dando aula nas duas bandas. Botar pelo menos uma escola de ensino médio em todas as 417 cidades baianas. Oferecer a todos pelo menos um curso profissionalizante e incluir o máximo de 100 baianos em idade escolar que está fora da escola.
Dizem que a excelência das governanças é baixar as más estátisticas e elevar as boas. Pinheiro está atrás desse bonde. Vai dar?
Eis a questão: os autores de empreitadas bem sucedidas nesse campo ganharam amplo, geral e irrestrito reconhecimento, mas depois de morto, com estátuas e nomes de ruas. Voto não dá. Se para Pinheiro não der, pijama.
POR: Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.
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