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JOÃO AMOÊDO DIZ QUE FACADA EM BOLSONARO ATRAPALHOU SUA CAMPANHA

Publicado em: 19/9/2018
João Amoêdo diz que facada em Bolsonaro atrapalhou sua campanha

Foto: Divulgação / Novo
Candidato do Novo à Presidência da República, João Amoêdo declarou nesta quarta-feira (19) que o ataque sofrido pelo presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) atrapalhou a sua campanha. A declaração foi feita em entrevista ao Fórum Amarelas ao Vivo, promovido pela revista Veja.
Amoedo e Bolsonaro disputam o mesmo eleitorado, mais identificado com a direita. O candidato do Novo vinha em uma crescente nas pesquisas de intenções de voto, movimento que estancou após o atentado contra seu concorrente, que disparou na liderança. Amoedo também criticou o crescimento de Fernando Haddad (PT), que se isola na segunda posição.
“Houve por parte dos eleitores uma polarização, o que eu acho muito ruim. Eu não sei quais são as propostas dos dois principais candidatos. A ideia de se antecipar o segundo turno para o primeiro é muito ruim. Até porque propostas como a do Novo é mostrar que é interessante trazer outras pessoas para o debate e sair dessa tradição de votar no menos pior. É negativo como um todo”, afirmou. Durante a fala, o postulante descartou abrir mão de sua candidatura em eventual aliança de centro.
O presidenciável também afirmou ter dificuldade em apoiar qualquer um dos dois no segundo turno que se desenha. “Tenho muita dificuldade em apoiar Haddad ou Bolsonaro. Não vejo eles capazes de fazer um governo para melhorar o Brasil. O PT colocou o país na pior recessão da história, envolveu-se com o mensalão e o petrolão. Por outro lado, a outra pessoa está há 29 anos no Congresso e não consigo ver nenhuma realização. Só consigo me lembrar dele brigando com a Maria do Rosário e o Jean Wyllys, deputados federais, e elogiando um torturador”, disse, em referência ao voto de Bolsonaro no impeachment de Dilma Rousseff em que elogiou o coronel Brilhante Ustra.
Na área tributária, ele criticou a proposta defendida por Paulo Guedes, economista de Bolsonaro, sobre a volta de um imposto como a CPMF (veja aqui). O presidenciável propõe uma simplificação fiscal, visando a um único imposto de valor agregado.

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