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BARREIRAS: NOVA E CONCORRIDA SESSÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE BARREIRAS, ONTEM, 21-02. POR ITAPUAN CUNHA

Publicado em: 22/2/2018

“A arte da guerra é a arte de destruir os homens, e a política é a arte de enganá-los” Jean-Marie Le Rond d’Alembert. 

Num ambiente pouco propício aos senhores vereadores, principalmente os que ainda estão empunhando a bandeira do prefeito e defendendo suas pretensões sobre o Código Tributário e seus anexos, ontem foi realizada uma movimentada sessão da Câmara dos Vereadores.



O clima, como não poderia deixar de ser, em vista da presença de pessoas ligadas ao comércio, prestados de serviços, estudantes, políticos e várias células de representantes dos que não se conformam com o novo Código Tributário Municipal, aprovado pela Câmara Municipal.

 


Destaque-se o grande número de empresários que lá estiveram, portando faixas e panfletos contra o que chamaram de exploração desnecessária, algumas taxas de valores absurdamente altos, na contra mão das possibilidades financeiras tanto do comércio, da indústria, profissionais liberais e prestadores de serviços.

 

Usaram da palavra o vereador César da Vila, um dos defensores do gestor e o primeiro a ser vaiado pelos que ocupavam o Plenário.

 

O vereador José Barbosa desculpou-se pela falha que cometeu, ao concordar com o projeto enviado pelo prefeito. Mesmo assim, impiedosamente  foi vaiado pela parte da plateia.

 

Ainda mereceram o repúdio dos presentes os vereadores Eurico, João Felipe e Otoniel e líder do governo, Otoniel.


Os vereadores da oposição, que haviam protocolado projeto de lei pedindo a revogação total do Código e seus anexos, foram aplaudidos fragorosamente.

 

Durante boa parte da sessão o presidente Gilson interviu, na tentativa de conter os ânimos dos mais exaltados. Em certa ocasião, disse que somente os vereadores poderiam se expressar sobre o que estava em discussão, esquecendo-se que no seu discurso da véspera várias vezes disse que a “Casa é do povo”. Ora, se a Casa é do povo, como proibi-lo de se manifestar? Uma incoerência, pois.

 

O público que presenciou a sessão não parou de exigir uma atitude dos senhores vereadores no sentido de uma tomada de decisão para derrubada total do famigerado processo de criação do Código Tributário e seus Anexos. Pelo tom da revolta, quem não concordar com os protestos poderá sofrer consequências no futuro e venha sofrer consequências danosas na hora de tentar renovar seu mandato.

 

Itapuan Cunha

Comentarista da Política 

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